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Atualizado: 08-10-2024 | Tempo de leitura: 2 minutos

Veteranos da câmara de vereadores de Serrinha não se reelegem

As recentes eleições em Serrinha marcaram um ponto de virada na política local, com uma significativa renovação de 30% na composição da câmara de vereadores. Entre os que não se reelegeram, nomes conhecidos como Reis (MDB) e Regi do Ferro Velho (PL).

Reis, que ocupa a presidência da câmara e acumula cinco mandatos, foi um dos mais impactantes na lista dos que não conseguiram garantir seus lugares.

Regi, que vinha de sete mandatos consecutivos, também viu seu nome ser excluído da nova composição. O político sempre foi uma figura influente em Serrinha, mas seu tempo no cargo não foi suficiente para garantir o apoio necessário para mais um mandato.

Na opinião de caciques da política local, a falta de conexão com a nova geração de eleitores pode ter contribuído para o insucesso de alguns parlamentares. “A eleição deste ano parece ter sinalizado uma demanda por mudanças e novas abordagens na política local. A insatisfação com práticas políticas tradicionais pode ter sido um fator determinante para as quedas”, analisou um figurão ouvida pela reportagem.

Santiago (PL), que havia cumprido dois mandatos, e os novatos Edvaldo de Zé de Kelé (PDT) e Ito Cardoso (PT), que estavam em seus primeiros anos na câmara, também enfrentaram o mesmo destino.  

Essa mudança na câmara reflete uma tendência crescente nas eleições municipais em todo o Brasil, onde os eleitores estão cada vez mais exigentes e dispostos a buscar alternativas às figuras políticas tradicionais. “A nova composição terá um desafio pela frente: não apenas representar as vozes que os elegeram, mas também encontrar formas eficazes de atender às demandas da população”, assinalou um cacique.

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