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Atualizado: 22-05-2025 | Tempo de leitura: 2 minutos

Saiba quem é o advogado preso levando carta para detentos em Serrinha

Saiba quem é o advogado preso levando carta para detentos em SerrinhaA prisão desta quarta-feira (21) não é fato novo na vida do advogado "pombo correio" Alexandre Laranjeira da Silva Santos, que tem um longo histórico na Justiça e responde a cinco processos por tráfico de drogas. Ele foi preso em flagrante ao tentar entrar no Conjunto Penal de Serrinha (CPS) com uma carta de um traficante. 

A entrega do profissional de Direito para um dos presos da unidade prometia tirar o criminoso da prisão e fortalecer o tráfico de drogas na cidade de Brumado. "Vou mandar você e Tay pra lá, vou dar casa pra ela e você morar. E vou botar droga pra você vender e vou botar uma pistola pra você. Procurar trabalhar certo vai ter uns pivete [sic] que vai tá lá com você”, diz a carta.

Laranjeira também já foi preso dentro de um condomínio em Salvador, com uma grande quantidade de maconha. Junto com um auditor fiscal, o então estudante de direito Alexandre foi preso em 2011 após a polícia encontrar 3kg de maconha dentro do apartamento onde ele morava, na Estrada Velha do Aeroporto. A alguns metros de distância, no mesmo condomínio, o auditor fiscal Pedro Valverde Sento Sé também foi preso com 1kg da mesma droga dentro da própria residência.

À época, a dupla teve a liberdade provisória concedida, mas se enquadraram no crime de tráfico de drogas devido a quantidade do material encontrado com eles.

Já exercendo a profissão de advogado, nove anos depois, Alexandre desafiou a lei mais uma vez. Em julho de 2020, ele foi preso em flagrante com 20kg de maconha e, na época, o Ministério Público da Bahia converteu a prisão em preventiva.

Segundo o promotor de Justiça Pablo Almeida, foram identificadas provas fartas da materialidade dos crimes e indícios suficientes da autoria, o que, juntamente com o risco à ordem pública, justifica a prisão preventiva de Alexandre Laranjeira.

Na ocasião, ele lembrou que o advogado já respondia a outros cinco processos por tráfico de drogas, sendo que, em apenas uma das oportunidades, Alexandre foi preso com 100 quilos de maconha. “A reiteração delitiva é mais que evidente, bem como a intenção de traficância”, destaca Pablo Almeida.

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