Qual é a pior cidade para se viver na região do Sisal? Veja o que diz estudo
Saúde, educação, segurança e moradia. Esses são alguns dos pilares que, se bem atendidos, contribuem para a qualidade de vida dos moradores de qualquer cidade. De olho nos serviços essenciais oferecidos à população, o Índice de Progresso Social (IPS) avalia os desempenhos sociais e ambientais dos municípios brasileiros. Na sexta-feira (30), foi divulgado o ranking com as melhores e piores notas.
No ranking das cidades com as melhores condições de vida da Bahia, Valente aparece na 4ª posição. O município obteve média de 62,06 a partir da análise de todos os municípios baianos. Abaíra (63,25), Madre de Deus (63,15), Lauro de Freitas (62,41) e Salvador (62,05 ) completam o top 5 do ranking baiano.
“O objetivo do IPS é avaliar a qualidade de vida da população por meio de índices públicos, recentes, exclusivamente sociais e ambientais. O estudo vem de um entendimento de que desenvolvimento econômico não corresponde necessariamente a desempenho social”, explica Melissa Wilm, coordenadora do IPS Brasil.
As serras, montanhas e açudes de Itiúba (a 208 km de Serrinha) são atrativos para quem curte as belezas do semiárido nordestino, mas disfarçam a realidade enfrentada pelos moradores. De acordo com o IPS, a cidade tem a pior qualidade de vida do Território do Sisal. A média foi de 51,77 do total de 100 pontos, com piores médias nas áreas de direitos individuais e educação.
Outro ponto sensível para a cidade de quase 34 mil habitantes, segundo a pesquisa, é a eliminação da vegetação primária e secundária.
A reportagem do cleristosilva.com tentou contato por telefone com o número disponibilizado pela prefeitura na internet, mas ninguém atendeu. O espaço segue aberto.
De acordo com o ranking regional, a segunda pior cidade para se morar é Monte Santo, que ficou com a nota 51,77, seguida por São Domingos (52,09), Biritinga (52,36) e Nordestina (52,77).
